sexta-feira, 25 de julho de 2014

Rodando de calcinha

 - Primeiro dia rodando com ela -
Dormimos lá na minha casa, precisávamos ir atrás de algumas coisas para o mercado, inclusive produtos, então saímos de manhã. O tempo já estava fechado e resolvemos que iríamos inaugurá-la. Fizemos nossas coisas e fomos pra casa da Dio. Demos uma volta de reconhecimento no quarteirão e correu tudo dentro dos conformes. (Ah, que sensação maravilhosa de poder dirigir uma Kombi, não tem igual). Depois do almoço voltamos lá em casa pegar uns garrafões e afins para aproveitar o transporte. Começou a chuva no caminho, mas isso não foi problema. Na verdade, foi a coisa de menor gravidade que aconteceu. Chegamos ao destino, estacionamos, e houve uma espera de sete horas para a volta pra casa.
 Já era noite, embarcamos, a ligamos, girei o botão do limpador de pára-brisas e nada. Já fiquei puto por ter estragado na 1ª saída. De qualquer forma, fomos embora. Iríamos passar na casa da Fia, como ela não estava seguimos pra casa, mas resolvemos parar porque achamos que a luz estava fraca demais. A Dio saiu, olhou... Tudo certo, apontei para o limpador e ela disse que não estava lá, e realmente, levaram nosso único limpador. Bom, teremos que ir atrás de dois agora.....
 Bati a chave: nada. Olhei pra conferir se estava tudo certo: estava. Bombei o acelerador, bati de novo e nada. Descemos, olhamos o motor, tudo em ordem - até onde nosso mínimo conhecimento de mecânica mostrava. A principal suspeita era a bateria. O pai da Dio ligou pra ela pra saber onde a gente tava e acabou indo até nós, mas não tinha nada a se fazer. Ligamos para os ex-donos dela, afinal ele lidou e lida ainda com Kombi (s). Chegaram com as ferramentas, e era a bateria mesmo. Os amperes dela são baixos, e é aconselhado ligar ela primeiro, depois o resto, no caso as luzes. Pronto, informação passada e problema resolvido. Abaixo de chuva, só pra constar.
 Finalmente chegamos em casa, sãos e salvos, e de resto tudo certo.
 Nada mal para o primeiro dia, não acham?

quarta-feira, 23 de julho de 2014

Desventuras em série

 Muitas 'desventuras' já aconteceram conosco. Isso que faz pouco tempo que estamos com ela. Durante esses dias, já perdemos a calota (a recuperamos), ficamos sem gasolina em uma BR na chuva, já atolamos muitas vezes, já ficamos sem bateria (também na chuva)...
 Até pra sair de casa às vezes é uma aventura, haha.
 Isso é bom, principalmente por sermos jovens e ter um problema o qual só depende de nós resolver nos torna mais maduros, mais espertos e prevenidos.
 Uma dica pra você que quer comprar uma Kombi antiga: Esteja preparado e leve sempre um galão de gasolina.
 Não entre em pânico!!

segunda-feira, 21 de julho de 2014

Efigênia

Ela é azul e branca, é de 74 e hoje é o grande amor da nossa vida. Já faz um mês que estamos com ela e antes mesmo de fecharmos o negócio já começamos uma lista de possíveis nomes... Queríamos um nome meio nonsense,  psicodélico ou que lembrasse isso.
Fizemos uma lista que foi desde "Alice ou Dorothy" até "Absolem ou Mary Jane ( não a namorada do Homem Aranha)" mas nenhum deles nos agradou realmente e nem tinha muito a ver com a nossa Kombi.
Eis que nós estávamos conversando e eu lembrei da nossa amiga Efigênia que é da mesma cia de teatro do Glaykom e ai fechou perfeitamente. A Efigênia é uma pessoa mais que demais, é a dona do abraço mais sincero que eu já recebi, e quer o que mais 'nonsense' do que teatro ? hahaha
Enfim essa foi a nossa escolha, estamos muito satisfeitos com ela e digam se nossa garota não tem cara de Efigênia?
Bom mesmo é saber que o carinho que a Fia tem pela gente sempre estará fazendo companhia por todo o nosso itinerário.

quinta-feira, 17 de julho de 2014

Aquisição

 Depois de muita procura, finalmente fechamos negócio. Talvez não sejam as melhores condições - em nenhum aspecto - mas estamos satisfeitos. Demos todo o dinheiro que tínhamos guardado no banco como entrada e parcelamos o resto, contando com o meu seguro. he he
 Hora de batizá-la; fizemos uma lista de nomes, e acabamos por optar um que nem havia sido pensado: Efigênia.
 Dado o nome, nos voltamos para o que precisamos reformar nela, e olha que ela necessita de alguns reparos, tais como: trincos, limpador de pára-brisa, regulagem no freio, na caixa de direção..... Esse tipo de coisa, talvez típico de Kombi.... haha
 E além do básico, pretendemos customizá-la. Então vai longe ainda esta parte, já que estamos sem capital e precisamos bastante disso para deixá-la do jeito que queremos, mas apesar da espera que teremos que aguentar, não estamos com muita pressa - só ansiosos -, até porque ela já está conosco.

domingo, 6 de julho de 2014

Kombi = Amor

É engraçada a sensação de ter uma Kombi. Quando ela veio para casa eu senti uma alegria tão grande, mas tão grande que eu nem consigo definir em palavras.
Ter uma Kombi é receber amor de todas as formas e de todas as pessoas... E essa, sem dúvida é a parte mais gostosa, é engraçado como até quem não te conhece fica feliz ao ver a sua Kombi e emana energias positivas para ela.
Nossos amigos ao vê-la ficaram tão felizes pela gente, como eu nunca imaginei que ficariam e isso fez com que eu quase não conseguisse dormir de tanto amor que nós recebemos numa noite só.
Agradeço a eles por fazerem parte desse momento.
E só tenho mais uma coisa pra dizer: Kombi é amor!

quarta-feira, 2 de julho de 2014

''Casal procura Kombi calcinha, em bom estado e num preço camarada.''

 Começamos as buscas por Kombis. Início de 2014. Eu ainda estava trabalhando, mas já estávamos planejando, e procurando, o que não era tão difícil, já que a internet foi de grande ajuda.
 Kombi em si era até fácil achar. Antigas? Nem tanto. Baratas? Em bom estado? Aí complicou bastante, já que se tivéssemos que ir buscar em outras cidades/estados acabaria saindo caro demais. Entramos em contato com alguns, mas nada de promissor.
 Achamos uma em Joaçaba. Verde, linda, estava toda reformada já,  por $6.300. Marcamos para ir dar uma olhada, só que durante a semana entramos no facebook do indivíduo e descobrimos que ela já havia sido vendida.
 Voltamos a procura, e encontramos uma em Indaial, por $12.000, que podiam até virar $10.000. Reformada também, toda preta. E vinha mais uma junto ainda, mas sem motor, nem nada. Começamos a planejar empréstimos ou meu possível acerto para podermos ir buscá-la. Como nada foi resolvido, deixamos essa ideia um pouco de lado. Demos um tempo na procura. Nesse intervalo, fui demitido. Com o acerto, eu já queria pegar uma Kombi e sair rodar. Mas, no mesmo dia da demissão encontrei meu pai, que estava querendo abrir um mercado. Fizemos uma sociedade então, e lá se foram meus planos. Adiados novamente. O restante do dinheiro que sobrou iria pra isso daí, já estava certo.
 Retomamos a empreitada. Nada de muito interessante ou que já não tivéssemos visto. Achamos algumas aqui na cidade também, mas não nos interessamos.
 Quando teve a 2ª exposição de carros antigos que o negócio mudou. Na verdade, esperávamos muitas Kombis, como na edição anterior, mas nossas expectativas não foram correspondidas.
 Porém, uma delas, no 2º dia, estava anunciado-se a venda, e no dia seguinte entramos em contato.
 Como era daqui mesmo, ficou mais fácil, e no final de semana iríamos vê-la. Fomos, o casal é gente boa, a Kombi estava bem cuidada, conservada. Conversamos e entramos num acordo. Pensamos bem durante a semana e 7 dias depois, fechamos negócio.